Hop – Crítica

por Bruno Borges

O coelho rebelde provou não ser tão rebelde assim. A princípio, a premissa do filme é acompanhar a tragetória de Júnior, um coelho que quer ser um astro do rock, mas decepciona.
No começo, temos uma abertura bastante satisfatória, com um coelhinho fofo tocando uma espécie de timbadora (proporcional a ele, claro). O ritmo é ótimo, a sequencia em animação gráfica é muito satisfatória, e tudo desenrola bem até que o coelho conhece o Sr. “Lebre” (sobrenome do Fred). O que era pra ser uma jornada até o sucesso do coelho (por mais óbvio que isso seja) acaba se tornando uma aventura de um homem que precisa se tornar independente e que acaba “salvando a páscoa” ao se tornar um entregador de ovos de páscoa. O grande antagonista é o pintinho Carlos, que deseja ser o “Pintinho da páscoa”. Tudo se resolve muito rápido, faz falta um final melhor amarrado.
Comparado ao Alvin e os Esquilos, Hop é menos enjoativo e as poucas sequencias musicais significativas do filme valem a pena. O realismo dos movimentos e a interação real-virtual é muito boa, convence.
O filme é divertido, mas não espere demais. Apenas aprecie o chocolate, a música e, quem sabe, as piadas que não perdem a graça por mais que se repitam. Ah, e não vá ao cinema com jujubas!

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